Vai, homem de afora,
vivificar as nossas almas,
colorir com humor primo todo segundo e hora,
fazer-nos rir e ganhar palmas, palmas e palmas!
Gritei-te "pierrot!",
mas só miravas a colombina.
O bloco feliz que lembro, passou,
tendo fim na nossa esquina.
Vai de traje colorido,
e veste-te "coragem" a prender nossa atenção.
Coração de ontem dorido,
é daquele cuja intenção
que o mais nobre comovido
dá-te graças, palhaço, que não em vão.
(Marco de Moraes)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIws1m3_lWrelrzZyJjrndS3REw9o0cER-Eg_cJo5I2SDj3ZYemh7gEnMBrGo2aIsAUthWYFx1TwNKOlslTBAKm_aJaffRP85rXQ-xvMKGr3Ssg-zRaiPQny6sJBnmjG9hmLbVi-NLgb4/s600/Fundoblog01.jpg)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Impróprio
O sempre "peixe fora d´água"
se corrói no seu reclame,
seja da bailarina sem anágua,
seja do próprio pesar infame.
Ele dispensa a condição
e desperdiça o tempo que fez.
Porque uma vez solidão,
assumiu solidão de vez.
Na música, a ternura;
tempo de calma e adorações
ouvindo a repetir Ventura.
Sempre nas várias direções,
em qualquer leviana altura.
Sendo ele o dono, o ser das terras de divagações.
(Marco de Moraes, 01/04/2010)
se corrói no seu reclame,
seja da bailarina sem anágua,
seja do próprio pesar infame.
Ele dispensa a condição
e desperdiça o tempo que fez.
Porque uma vez solidão,
assumiu solidão de vez.
Na música, a ternura;
tempo de calma e adorações
ouvindo a repetir Ventura.
Sempre nas várias direções,
em qualquer leviana altura.
Sendo ele o dono, o ser das terras de divagações.
(Marco de Moraes, 01/04/2010)
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