O sempre "peixe fora d´água"
se corrói no seu reclame,
seja da bailarina sem anágua,
seja do próprio pesar infame.
Ele dispensa a condição
e desperdiça o tempo que fez.
Porque uma vez solidão,
assumiu solidão de vez.
Na música, a ternura;
tempo de calma e adorações
ouvindo a repetir Ventura.
Sempre nas várias direções,
em qualquer leviana altura.
Sendo ele o dono, o ser das terras de divagações.
(Marco de Moraes, 01/04/2010)
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