sábado, 5 de junho de 2010

Dizer sereno

Os verdes teus que vejo
são vazios, são tristeza.
O sereno conselho que almejo
é mais que palavra, é presteza.

O quão grande é teu sofrer
que te agride e ignora.
Esqueceste que esse dizer
é de alguém que também sofre por ora.

Oiça a tua alma,
ela te acalma.
Dá valor ao teu coração
e guarda do pensar inútil que conhece,
mas despreza tua paixão.


(Marco de Moraes - poesia retirada do conto "Dizer sereno que se ouça", de minha autoria.)

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