quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Puras juras

Passou mais um mês
e tu esqueceste de vez
quem foi que fez
a insensatez
ser sentida, ingênua a vagar.

Vem com candura,
traz a cura pura
e jura
(mas jura?),
jura que hoje vais me encontrar.

A virtude antes descrida,
inibida
foi concedida,
(então percebida)
àquele que jamais se faz calar.

É preciso ir,
deixar de cair,
o corpo erigir
e, assim que sair,
lembrar-se qual o meu nome
e me chamar.


(Marco de Moraes) 

2 comentários:

  1. Ai, querido Marco, obrigado por presentear-me com esta leitura tão aprazível aos olhos e ouvidos meus. Quanto sentimento há por trás destas palavras meu querido.

    Simplesmente feérico.

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  2. Nossa realmente, que bom que me fizestes ler senti como se fosse uma parte que eu eu não escrevi mas que completa muita coisa do meu exto e do que eu sinto, perfeito.

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