A chuva fina, que fresca caía
E o pássaro repouso num fio
Com asas silentes, úmido assobio
A vista, à rua estreita em saltos incertos
Acima de blocos infindos, nos muros desertos
De onde nascia uma vida, botão pequeno
Em meio ao clima deveras ameno
Em que eu, observador entre pálida grade
Pasmava ante a riqueza daquela simplicidade.
(Marco de Moraes)
poema simples e rico, adorei ^^
ResponderExcluirSimplesmente artístico!
ResponderExcluirDiria eu, nem para mais, nem para menos, é a justa medida, como é teu costume.
Não é difícil escrever coisas belas, mas escrever verdadeiramente a beleza, e a virtude está no equilíbrio.
Grande e fraterno abraço!
Um cenário onde a simplicidade é música versada! Parabéns, lindo!
ResponderExcluirAcho bonito o dom de enxergar (e apontar) beleza no cotidiano.
ResponderExcluirUm beijo.
é preciso ter olhos de príncipe para enxergar a beleza da natureza na urbanização, magnífico.
ResponderExcluirSua escrita é uma das poucas que me fascina por inteiro. Por que são únicas, tem aquela marca do próprio autor. É maravilhoso.
ResponderExcluirTem um cara que fez uma música a partir de uma pauta montada através de passarinhos em fios que ele avistou (kd as vírgulas?)
ResponderExcluirEu gosto de olhar a chuva escorrendo nas pedras do morro depois que ela passa.
Me pergunto se um dia o morro vai embora também.
Quintana pousava de leve a mão sobre seu ombro, enquanto escrevias este poema, amigo... Lindo! Um beijo!
ResponderExcluirA poesia está mesmo escondida nas pequenas coisas. Poucos olhos a veem.
ResponderExcluirBeijos