Dilemas formavam-se dando azo
aos temas caídos uns sobre outros.
As rimas apinhavam-se, não acaso;
mas e os temas, eram sobre o quê?
Fazia falta velar,
cobrir o sofrer com ternura.
Faltou ser brando, mesmo que bambo,
acalmar as faltas dos porquês.
Dias estranhos se estendiam
até os descansos irrequietos.
Cativo efeito no tempo disperso,
ainda que necessário à razão.
Quiçá intimidando a ordem das coisas
encontraria as respostas, enfim.
E se eu fosse além,
além,
isolaria as agonias,
seria um arteiro,
guardaria todas elas num envelope pequeno
debaixo do meu travesseiro.
(Marco de Moraes)
Oi Amigo, Perfeito esse poema, Adorei por demais.
ResponderExcluirGrande abraço e ótima semana!
Como chegar ao além? Só lá as soluções?
ResponderExcluirBeijo
Obrigado pelos comentários!
ResponderExcluirQUerida Aline, há soluções tanto no começo, no meio e no fim ^^
Beijos a vocês
Curti...E me identifiquei muito com o início.Mas te dou um conselho não as guarde no sue traveseiro não, para não atrapalhar os sonhos.;)
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita e pelo comentário lá no blog.Po, obrigadão mesmo.rs
Beijos.