sexta-feira, 15 de junho de 2012

Soluções


Dilemas formavam-se dando azo
aos temas caídos uns sobre outros.
As rimas apinhavam-se, não acaso;
mas e os temas, eram sobre o quê?
Fazia falta velar,
cobrir o sofrer com ternura.
Faltou ser brando, mesmo que bambo,
acalmar as faltas dos porquês.
Dias estranhos se estendiam
até os descansos irrequietos.
Cativo efeito no tempo disperso,
ainda que necessário à razão. 
Quiçá intimidando a ordem das coisas
encontraria as respostas, enfim.
E se eu fosse além,
além,
isolaria as agonias,
seria um arteiro,
guardaria todas elas num envelope pequeno
debaixo do meu travesseiro.


(Marco de Moraes)

4 comentários:

  1. Oi Amigo, Perfeito esse poema, Adorei por demais.
    Grande abraço e ótima semana!

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  2. Como chegar ao além? Só lá as soluções?

    Beijo

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  3. Obrigado pelos comentários!

    QUerida Aline, há soluções tanto no começo, no meio e no fim ^^

    Beijos a vocês

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  4. Curti...E me identifiquei muito com o início.Mas te dou um conselho não as guarde no sue traveseiro não, para não atrapalhar os sonhos.;)

    Muito obrigada pela visita e pelo comentário lá no blog.Po, obrigadão mesmo.rs
    Beijos.

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