quinta-feira, 10 de março de 2011

Fantasia à rotina

... e cantarolamos sem pejo, confiando nossos corpos nas chances foliãs cantadas, marcadas por apitos embriagados entre inúmeros sorrisos que guardei comigo (enquanto saltitante contigo) por aquelas ruelas sem nome.
Foi naquele bloco irrequieto que abafei a tristeza como quem cala a incerteza com o rufar dos tambores, junto das melodias nos sopros de metal banhado.
Fomos marchas, fomos escarnes, fomos o esquecimento ingênuo da rotina. Agora, somos uma quarta acinzentada, esperança do próximo bloco, a próxima fantasia.


(Marco de Moraes) 

7 comentários:

  1. Nossa Marco, que incrível.

    Eu gosto daqui, gosto de me surpreender a cada visita. :)

    Obrigado pelas surpresas costumeiras.

    ResponderExcluir
  2. "Olê, olê, olê, olá
    Tem samba de sobra, quem sabe sambar
    Que entre na roda, que mostre o gingado
    Mas muito cuidado, não vale chorar..."


    Gostei, vou acompanhar.

    ResponderExcluir
  3. Legal o post, veio na hr certa, na hr em que estava justamente procurando minha próxima fantasia...já q já é tempo.

    Gostei daqui! =)

    ResponderExcluir
  4. Nossa é encantador, tem ate musicalidade (na minha cabeça ao menos), adorei de verdade!

    ResponderExcluir
  5. "...abafei a tristeza como quem cala a incerteza"

    Isso foi poética e emocionalmente, forte!
    Gostei muito.
    Abraço!

    Ps:. Sigo-te também pelo twitter.

    ResponderExcluir
  6. deu pra criar perfeitamente uma imagem mental de como foi xD texto foda, como sempre!

    ResponderExcluir